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quinta-feira, 28 de julho de 2011

CPFL de m********************

Que ódiooooooooooooooooooo!!!
Será que falta mais algum lugar que recebe essa m**** ser assaltado?
Mais um local aqui perto de casa foi assaltado... Fizeram a menina de refém!
E daí? Onde pagar?
Alguns bancos nem estão recebendo e hoje vi no Itaú que à partir do dia 01/08 não vão mais receber no caixa. Só no auto-atendimento.
E QUEM NÃO TEM CONTA EM BANCO?
Será que vamos ter que rodar a cidade pra procurar um lugar em que a gente possa ser honesto?
Que infernoooooooo....
Que ódioooooooooo.....
Que m**************
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segunda-feira, 25 de julho de 2011

R.I.P. Cida


APARECIDA MARTINS BATISTA
(Cantora)

* Franca, SP (1940)
+ São Paulo, SP (17/07/2011)

Aparecida Martins Batista, nascida em 1940 aqui em Franca SP  fez dupla com Irene Lopes (1941) no Duo Ciriema.
A dupla iniciou carreira em 1959. Já em 1960 passaram a cantar na Rádio Nacional, no programa Alvorada Cabocla.
Em setembro do mesmo ano, gravaram seu primeiro disco, contendo a canção rancheira Não Beba Mais Não (Jeca Mineiro e Orlandinho) e o bolero Mais uma Lição (Nonô Basílio).

Acompanhada do sanfoneiro Orlandinho, a dupla passou a cantar em diversas rádios paulistas, tendo participado de programas na Rádio Nacional, na Rádio América, na Rádio Bandeirantes e na Rádio Piratininga.

Em maio de 1961, lançaram o segundo disco contendo Pecado de Amor de Nízio e Piraci e o bolero Sonhando Contigo (Junquinha, Junqueira e Paulo Jorge).
Nesse ano, gravaram seu maior sucesso, a guarânia Colcha de Retalhos de Raul Torres
Na mesma época, iniciou-se uma excursão pioneira pelo nordeste brasileiro levando a música sertaneja e o bolero, onde até então, predominavam o frevo, o baião e o forró.
Apresentaram-se na Bahia, no Rio Grande do Norte, em Alagoas, Sergipe, Paraíba e no Ceará.

Em janeiro de 1962, foi lançado o bolero Beijos Proibidos de Raimundo Teles e Antônio Mendes e o rasqueado Indiazinha de Paulo Borges e Doralice Ferreira.

Ainda em 1962, lançaram o rasqueado Não Bebas Mais de Nízio e Piraci.
Em 1963, gravaram dois de seus maiores sucessos, o rasqueado Oh! Ciriema (Mário Zan e Nhô Pai) e Bebida Não Mata Saudades, canção rancheira de Benedito Seviero e Luiz de Castro.
A dupla lançou também, com grande sucesso, inclusive em Assunção, Paraguai, Lencinho de Nhanduti de Piraci e Nhô Fio e, em 1964, a dupla fez temporada no país vizinho.
De lá, trouxeram Saudade, uma guarânia do escritor e embaixador Mário Palmeiro, gravada somente em 1973.
Em 1972, gravaram a canção Chitãozinho e Chororó de Serrinha e Athos Campos. Gravaram também Como Era Bom Aquele Tempo (César e Cirus), Rogo ao Senhor (J.K. Filho e Miguel da Portela) e Hei de Vencer de Capitão Furtado e Juvenal Fernandes.
Regravaram também Não Beba Mais Não de Jeca Mineiro e Orlandinho que se tornaria a primeira gravação de sucesso do Duo Ciriema.
Em 1975, saiu o Long Play pela Copacabana em que se destacaram, Onde Tu Irás Sem Mim (J.K. Filho e Zito Berdinato) e Vivo Chorando (Everaldo Ferraz e Silvia Boanato).
E, em 1978 gravaram Mensagem de Esperança de Capitão Furtado e João Pacífico, canção que se tornou tema de uma novela do Capitão Furtado com o mesmo nome.

Cida faleceu no dia 17 de julho de 2011 às 18h30, em São Paulo, aos 71 anos.
Ela completaria 52 anos de carreira no dia seguinte e, segundo informações de Irene Lopes, sua parceira de dupla, Cida sofria com um câncer.


*Fonte: Sistema Difusora de Rádio.
*Texto extraído de: "Famosos que partiram"

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Impunidade ou justiça?


Muitas notícias aterrorizam com chamadas de que “200 mil bandidos serão soltos”, ora nos últimos anos vivemos uma sensação de insegurança e impunidade grande, isso ainda pode aumentar?

A lei 12403 sancionada pela presidente Dilma no dia 5 de Maio deste ano, altera o título X do Código de Processo Penal Brasileiro que dispõe da prisão e da liberdade provisória.

Acrescentando nove medidas cautelares alternativas à prisão para quem cometer crime com penas menores a quatro anos e que ainda não foram julgados. Ou seja, apenas pessoas que cometeram delitos leves e sem violência podem ter este direito. No Brasil 44% da população carcerária,mais de 200 mil pessoas, estão presas em cadeias superlotadas e insalubres sem ao menos terem visto um juiz quanto mais terem sua sentença condenatória, estas pessoas estão aguardando os magistrados para saber muitas vezes o porquê de estarem presas, e quanto tempo ainda continuarão privadas de sua liberdade (CNJ, 2010). Apesar de uma resolução do Conselho Nacional de Justiça pedir a revisão de todos esses processos, a possibilidade de serem soltas neste momento deverá ser vista caso a caso, já que a lei NÃO dará direito de responder o processo em liberdade para quem houver praticado crime doloso com pena acima de 4 anos, já ter sido condenado por outro crime doloso anteriormente, e/ou caso de violência doméstica contra mulher, idoso, criança e adolescente, pessoa com deficiência ou enferma.

O que a lei estabelece são medidas como proibição de ir a certos lugares e/ou manter contato com determinada pessoa por circunstância relacionada ao fato para evitar o risco de novas infrações; proibição de ausentar-se da cidade, estado ou país; monitoramento eletrônico; pagamento de fiança; prisão domiciliar; perda de cargo; e comparecimento periódico em juízo.

Desse modo, uma desempregada que furtou (subtrair para si sem uso de violência) alimentos em supermercado, não deverá mais esperar o julgamento dentro da cadeia, mas pessoas que praticarem crimes considerados risco à sociedade - roubo, estupro, tráfico, homicídio e violência a grupos específicos - continuarão a ser encaminhados à detenção.

A lei é importante porque infelizmente vivemos uma crise no sistema penitenciário, a maioria das pessoas presas têm baixo grau de instrução - 66% não chegaram nem ao ensino médio, destes, mais de 25 mil são analfabetos. Além do que, crimes violentos que causam maior temor na população como estupro, latrocínio, homicídio e seqüestro representam somados apenas 17,2% de todas as prisões (INFOPEN, 2011). Ou seja, estamos marginalizando, ainda mais, jovens, de baixa escolaridade e renda que cometem crimes de baixa periculosidade em detrimento de investimento em educação, saúde e cultura. Afinal, como diria o ministro inglês Douglas Hurd: “A prisão é a maneira mais cara de tornar uma pessoa pior”.

Fernanda Costa Barreto

sábado, 2 de julho de 2011

Jabuticaba


Quem tem medo ou fobia? Muita gente tem medo de alguma coisa. E eu tenho pavor de altura e de machucados, ferimentos, dor alheia, sofrimento por machucado...
Eu não sabia que tudo isso era fobia. Pra mim e pra muita gente do meu convívio era moleza. Ô menina mole!
Meu pai sempre trabalhou no Saméllo e por conta disso morávamos em uma casa deles. Ali na rua Homero Alves, que nos fundos tinha um campo de futebol. Hoje não tem mais nem casa nem campo. Mas tempos bons aqueles.
E meus tios também moravam numa casa daquelas, mais à frente.
Sempre fui lá brincar com minhas primas, muitas vezes escondida, e que acabava apanhando depois.
Que delícia... Eu adorava... Muitas árvores, jabuticabeiras, goiabeiras, cana, jatobá, banana...
Minhas primas pareciam que moravam lá em cima, nas jabuticabeiras. E eu bem que tentava, mas...
Hoje me lembro que quando aparecia por lá e me chamavam pra chupar jabuticaba, minha tia e meus primos ficavam só me olhando:
- Alá quer ver só!
Minhas primas subiam, subiam, subiam e eu lá em baixo empacada. Subia 2 degraus, olhava pra baixo e dava aquele berro!
Não entendia porque não conseguia. E não ia nem pra baixo nem pra cima, até que alguém fosse ali me resgatar. Todos morriam de rir e eu sem entender nada.
Era muito bom aquele pedaço. Praticamente o quintal do Saméllo, imenso pros meus pequenos olhos. Hoje tudo mudou, o progresso também chegou lá, acabaram com as casas (mas já eram bem velhas), com o campo de futebol, com as árvores... e o Saméllo quase que acabou também.
Coisas da vida... Infância rica na pobreza. Saudades!!!

Olha isso que delícia!