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domingo, 3 de fevereiro de 2013

Flores

Como todos sabem nem tudo são flores, a nossa história pode até não ser marcada por grandes revoluções ou guerras civis, porém não significa que somos pacíficos, complacentes, a espera de um milagre!
A nossa história nem sempre é moldada como nós queremos, vivemos em luta, seja pelo pão de cada dia, seja pelo direito de discordar da opinião alheia. Um dia a riqueza de alguns cresce e gritamos, no outro, a riqueza de alguns continua a crescer e morremos.
Nem sempre estamos do mesmo lado, ou juntos por um ideal comum, somos o que somos, e vamos construindo o possível e o impossível.
Alguns vão mais longe, e nunca deixam se calar, doam a vida pra algo que nem sabem no que vai dar. Malucos, lunáticos, romanticos... são alguns dos adjetivos que recebem durante toda a vida, que pode ser curta ou brevíssima, mas intensa e com um credo - crítico ou religioso, mas que vai além do senso comum, da vida comum, da minha e da sua rotina.
Não são hérois, mas servem pra lembrar que o mundo não está pronto, está em transformação, seja pela mãos dos trabalhadores, seja pelos donos e patrões - num falo dos proprietários do mercadinho da esquina, mas do poder que num mostra a cara, nem o nome.
Alguns ousaram desafiar este poder, e nem todos estão aqui para contar o que se foi. Não se trata de coragem, mas de justiça.
E por isso é necessário relembrar a nossa história oficial e de resistência, a oficial fazem questão de lembrar de alguns pedaços, porém nem sempre o que vence é o mais justo, e muitos sentem isso na pele.
Luta muitas vezes é sinônimo de política, e política serve para transformação, porém decidimos que a política é de responsabilidade de um cara, que em um dia elegemos o coitado, e nos aposentamos de qualquer ação por quatro anos, assim, fica fácil pra quem tem muito interesse nesse jogo.
Ontem e hoje pessoas lutam para que certas histórias nunca mais se esqueçam, nunca mais aconteçam. Destaco neste post o pessoal que luta hoje para recordar as pessoas que estiveram na clandestinidade em confronto com a nossa última ditadura militar.
Pra quem ainda não conhece o Instituto Práxis, e o projeto Memórias da Resistência, segue abaixo dois vídeos que contam trechos de resistência e luta de militantes do interior de São Paulo, de Ribeirão Preto, Franca e adjacencias .

Áurea Moreti conta as suas Memórias da Resistência

Vanderley Caixe conta as suas Memórias da Resistência


Por fim, vale entrar no site do projeto www.memoriasdaresitencia.org.br